Estudos conspiratórios afirmam que ele pode ter fugido da Alemanha e terminado a vida na Argentina. Mas como isso aconteceu? Quais seriam as bases destas informações? Essas questões ainda causam muitas divergências sobre qual teria sido o destino de um dos maiores e mais cruéis ditadores que a humanidade já conheceu


A história do considerado ditador mais cruel da humanidade, é contada e recontada no ambiente escolar, nos livros e em filmes a fim de que as pessoas não se esqueçam de uma das maiores passagens da história e adquiram conhecimento sobre os feitos de Hitler e a busca do mesmo por meio do Nazismo, exterminar todos os judeus da Alemanha e do mundo, para assim dominá-lo com sua raça ariana, que seria a “raça pura” aos olhos do mesmo. No entanto, há um detalhe, em meio a esse grande caos, que parece ser considerado insignificante, mas capaz de intrigar e gerar conflitos: Onde foi parar Hitler e o corpo do mesmo após a 2ª Guerra? Quem o encontrou e o que fizeram com ele? 

Se você nunca parou para pensar nesse assunto, não há problema, muitos provavelmente não o fizeram. Aliás, o que geralmente nos é transmitido, quando ocorre, é a notícia de que o mesmo deu calmante a sua família e os queimou, para que não fossem capturados vivos. Quanto a Hitler, existem relatos de inúmeras teorias criadas a partir da ideia de suicídio ou a fuga do mesmo para a América Latina. Mas a versão considerada oficial, constatada 14 anos depois de seu paradeiro, ele cometeu suicídio e foi encontrado dentro de um Bunker, em Berlim. 

Com a ideia de que o corpo de Hitler foi entregue aos soviéticos antes da comprovação de qualquer laudo, isso não foi o suficiente para conter os historiadores, que geraram teorias e até provas ao redor da hipótese da sobrevivência do ditador e a fuga do mesmo para a América Latina. 

Os nomeados historiadores conspiratórios, foram atrás de fatos e provas para comprovar a autenticidade de sua teoria. Alguns conseguindo provar que haviam registros de um pseudônimo Adolf Hitler na Argentina, o que gerou livros, textos e crenças quanto a um “Fuher” vivo. Para gerar mais intrigas ainda, após essa febre, o FBI divulgou documentos ultra secretos que diziam que Hitler não cometera suicídio e estava vivo, no lugar onde todas as provas giravam ao redor, na Argentina. Ainda assim, nada foi totalmente provado, o que gerava duvidas e falhas quanto ao mistério. A professora e recente historiadora, Renata Chiossi, afirma que “Realmente é possível, com todas essas provas e informações, que Hitler possa ter sobrevivido. A sociedade apenas não quer acreditar nessa possibilidade, talvez com medo da cativação de novos ditadores loucos pelo mundo afora.”. 

Uma opinião totalmente controversa a essa afirmação é a do historiador clássico, Anderson Nogueira, que diz “De forma alguma, ainda com a utilização de sósias, muito comum pelo ditador, ele fugiria e viveria em outro país. Pelo simples fato de Hitler ser um ariano puro e militar impiedoso que, não dá de forma alguma o braço a torcer, fazendo que, o mesmo, ao se deparar com a situação vivida, de 1ª instancia se suicidasse, não querendo ser pego ou admitir que o seu povo puro perdeu a Guerra para os judeus. Outro problema está em uma doença óssea de Hitler, comprovada por médicos da época que diz que o mesmo, por decorrência, de uma doença, tem uma deformação óssea, fato que interfere e o difere dos demais seres, no sentido de aparência esquelética. Como poderia ser um sósia, se em um relato soviético, foi citado a parte do esqueleto em questão?”. 

Mesmo com todas essas provas, tanto a favor do suicídio e da cremação, quanto a favor da sobrevivência de Hitler, ainda existem dúvidas em relação ao resultado dessa questão, algo que deixará isso perdurado, como mais um fato da história que, por seu mistério, problemas, talvez falta de mais fatos e principalmente testemunhas, não há solução exata, deixando a questão no ar, para que cada pessoa, cada qual com o seu pensamento possa julgar e dar seu veredito quanto ao tema, de acordo com sua imaginação e doutrina.

Por Italo Medeiros
Revisado por João Marcos