"Meu livro favorito é o último que eu li"

Sim, é meio sem nexo falar isso, mas no fim, acaba fazendo sentido.

Dando início a minha primeira resenha, vou falar sobre "As vantagens de ser invisível" (originalmente "The perks of being a wallflower") de Stephen Chbosky e não, o livro não trata de ser invisível, poxa que pena, mas mesmo assim devo comentar que gostei muito.

O livro trata de um garoto cujo nome é Charlie, o interessante é que a narrativa do livro é feita por cartas que Charlie envia a um amigo.O autor não faz questão de falar a quem Charlie envia as cartas, levando isso em consideração, ao meu ver, você está aberto para conjecturar quem seja.

Charlie, é um rapaz de 16 anos que começa a frequentar o High School e como em todo estereótipo de High School, Os Populares, Os nerds e o Charlie que não se encaixa em nenhum desses perfis por ser " diferente", complexo e muito observador, Charlie não tinha amigos, seu único amigo cometeu suicídio no ano anterior e seus pais o tratam com muita cautela, mas tudo isso muda quando ele conhece Sam, Patrick e Bill, seu professor de Inglês.

Bill, seu professor de Inglês começa a dar livros para Charlie, pede para ele fazer trabalhos extras e sempre falava para ele "participar" mais.

Sam e Patrick dão uma leve apimentada na vida de Charlie se tornando muito amigo dele e o levando para novas aventuras, fazendo-o se sentir infinito. Essas aventuras narradas em cartas dão um ar interessante ao livro.

Um detalhe interessante no livro é que Bill dá à Charlie títulos como "O apanhador no campo de centeio" ; "O sol nasce para todos" , mas o legal é que de todas as obras que são citadas, nenhuma Charlie entra em detalhes, apenas diz que foi legal, o que particulamente me deixou com uma tremenda vontade de ler para descobrir.

No início, a narrativa pode parecer um pouco chata, mas depois você começa a entender o que Charlie vive e quer dizer, depois que começa a socializar com ele, de certa forma você passa a ser o amigo à quem ele envia as cartas.

Sobre o final, o autor explicita bem o motivo de Charlie ser "diferente" o que de certa forma é um choque, mas torna a história muito legal.

Feita por Luis Gustavo e revisada por João Marcos.