A ocupação das escolas públicas é um assunto que vem desencadeando uma série de discussões, nos últimos meses, entre o governo e os estudantes do estado do Rio de Janeiro.

A primeira escola a ser ocupada foi o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador. O colégio começou a ser ocupado durante o fim do mês março, mas o movimento só ganhou força em outras escolas na metade do mês de Abril. Mais de 60 escolas estaduais foram ocupadas, e a maioria dessas escolas prosseguem firmes na luta por melhorias na educação.
Os estudantes estão pedindo que o governo faça melhorias no ensino, na alimentação, nas avaliações e nos investimentos, porém até agora eles não chegaram a um consenso, o que faz com que ocorra o prolongamento das ocupações, e a partir disso chegamos a dois casos;

O primeiro, como o governo não conseguiu convencer os estudantes a desocuparem as escolas, sendo assim, o governo tirou alguns desses estudantes usando medidas opressivas, o que causou um grande problema social agravando ainda mais a situação do governo que já era visto como o vilão da história.

O segundo, com a ocupação das escolas, os alunos estaduais não tiveram aulas o que interferiu diretamente no cronograma escolar, sendo assim o governo agora os ameaça com a perda do ano letivo.

Esse é o cenário que encontramos na educação Brasileira. As ocupações seguem em um ritmo acelerado, mantendo firme a opinião da sociedade estudantil em relação ao estado.
Se as relações entre o estado e os alunos continuarem assim, provavelmente passaremos os Jogos Olímpicos de 2016 com as escolas ocupadas.

Não temos certeza até quando esse cenário vai permanecer, mas pelo andamento do processo só podemos acreditar que a sociedade estudantil não vai se render.

Matéria escrita por Marlon Nunes
Revisada por Aline Santos.