No último sábado (08), a Catedral de Santo Antônio, pertencente à Diocese de Nova Iguaçu, inaugurou a exposição oficial sobre a trajetória de vida da Madre Teresa de Calcutá, alçada pelo título, “Madre Teresa de Calcutá: Vida, Obra e Espiritualidade”, vinda diretamente da Europa, que já visitou diversos países e alguns estados brasileiros. Agora, tendo esse privilégio concedido à Baixada Fluminense, até o dia 07 de maio, com horários bem favoráveis aos que desejam visitar, ocorre de terça à domingo, das 09:00 às 19:00, no espaço do auditório do local. A abertura contou com figuras ilustres, dentre estas, muitos geógrafos, arqueólogos, professores, historiadores, pesquisadores e arquitetos.

Esta é efetuada por irmãs pertencentes à congregação fundada pela madre, denominada Missionárias da Caridade, muitas delas provenientes de países europeus e asiáticos. A exposição traz uma cronologia muito interessante, desde o nascimento da mesma à sua visibilidade mundial, por atuar na Índia em nome dos mais probres e ser condecorada por seus atos amorosos e caridosos, reconhecidos pelas autoridades mundiais e o Sumo Pontíficie da Igreja Católica. A exposição também apresenta material audiovisual, imagens impactantes e a recriação do quarto de descanso e oração de Madre Teresa, com um busto desta em material de gesso. Dentre os diversos documentos e cartas, se destacam seus prêmios e títulos Honoris Causa e o Prêmio Nobel da Paz.


Madre Teresa de Calcutá, agora santa, nasceu em 27 de agosto de 1910, no Império Otomano, especificamente, região de Kosovo e foi naturalizada indiana. Mulher religiosa, caridosa, apaixonada pela vida, a missão e o serviço, é considerada por alguns historiadores como a maior missionária do século XX. Foi honrada com o Prêmio Templeton (1973) e o Nobel da Paz (1979), também beatificada em 2003 pelo Papa João Paulo II e, por conseguinte, canonizada em 2016, na Praça São Pedro (Vaticano), pelo Papa Francisco.

Apesar de sua contribuição humanitária ao mundo, de forma reconhecidamente positiva, sofreu duras e severas críticas em nome de sua audácia e coragem, rompendo com alguns ideais conservadores da igreja e, principalmente, por viver na companhia dos mais pobres e doentes do país. Cabe ressaltar que sua atuação se deu em momentos complicados, sendo estes o período da II Guerra Mundial e a questão da independência indiana, perante o imperialismo britânico. “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A Paz começa com um sorriso. Sorria pelo menos cinco vezes por dia para as pessoas a quem você normalmente não daria um sorriso. Faça isso pela paz. Irradiemos a paz de Deus e tornemo-nos o reflexo de Sua luz para extinguir no mundo e no coração dos homens toda espécie de ódio e o amor pelo poder. Sorria junto com os outros, embora isso nem sempre seja fácil.” (Madre Teresa de Calcutá)Matéria escrita por Italo Medeiros, redigida por João Fonseca.