No dia do USBEA Alumni Day (evento sobre o dia do voluntário, no dia 29/08) o Ciep 117 Brasil-Estados Unidos recebeu alguns alunos do 3° ano do Ensino Médio, que falaram sobre os grupos chamados "Coletivos" dentro da IFRJ.
Esses coletivos têm como objetivo, trazer debates sobre temas atuais bastante polêmicos e quase nunca falados dentro das escolas. São divididos em 4 coletivos: LGBT, Mulheres, Negros e Artes.

1- Quais foram os benefícios que você obteve junto com esses coletivos dentro da IFRJ?
 "Eu aprendi a ter mais consciência de que você não precisa ser um super herói pra  reivindicar oque você merece por direito. Cada um pode se levantar contra algo que não concorde. Nossa escola lida com a diversidade o tempo todo, mas é sempre bom ter gente que alerte e tente solucionar problemas comuns."
(Clara Albuquerque, membra do coletivo de mulheres e LGBT)

2- Como vocês trabalham?
"Os coletivos trabalham sempre de forma unida. Todo mundo sempre vai tentar conversar e debater sobre assuntos importantes a serem falados. Como o nome já diz, é um coletivo e gostamos de criar eventos pra instigar as pessoas à conversar sobre vários assuntos. Gostamos de trabalhar com pessoas sendo pessoas, queremos sua opinião do que discordam e concordam. Procuramos não fazer monólogos porque pode ficar chato, gostamos da dinâmica e da informalidade pra que assim, haja produtividade."
(Ana Cordeiro, representa o grupo de artes) 

3- Quais são as vantagens e os conhecimentos adquiridos por participar da AERJ (Associação dos Estudantes do Rio de Janeiro)? 
"Uma coisa bem subjetiva, trabalhamos muito com o coletivo. Não existe um salvador da pátria, trabalhamos com união. Os problemas que vivenciamos nos ajudam a entender oque o outro passa. O RioCard por exemplo não vai solucionar todos os problemas. É feito uma mobilização com vários  temas como esse. Defendemos o direito dos alunos. Procura-se aprimoração nas escolas. Quando se tem grêmios unidos é mais fácil de se lidar. A AERJ é uma Associação de Estudantes que se unem por um mesmo propósito. Esse projeto melhorou meu currículo em química, consegui ter mais senso crítico e aprender mais sobre política dentro da IFRJ."
(Henrique Freitas, membro dos coletivos LGBT e negros) 

4 - Oque vocês esperam desse projeto dos Coletivos?
"O coletivo discute coisas específicas. Quando fazemos reuniões, buscamos mudança entre as pessoas que conhecemos, discutindo e debatendo. Trabalhamos com esperança também, queremos uma revolução.  O inicial é o empoderamento dessas minorias. As reuniões são para identificar soluções de problemas diários e que nós queremos que sejam resolvidos da melhor forma." 
(João Pisani do coletivo LGBT) 

"O coletivo discute coisas específicas. Quando fazemos reuniões, buscamos mudança entre as pessoas que conhecemos, discutindo e debatendo. Trabalhamos com esperança também, queremos uma revolução.  O inicial é o empoderamento dessas minorias. As reuniões são para identificar soluções de problemas diários e que nós queremos que sejam resolvidos da melhor forma." 
(João Pisani do coletivo LGBT) 

Eles deram duas palestras afim de conscientizar os alunos sobre essas minorias e tentar levar essa idéia pra outras escolas. 

Entrevista por: Nicole Pires 
Matéria por: Ana Carolina