Diante das pressões e problemas apresentados, as dificuldades do jovem na atualidade têm sido manter sua saúde mental, vida social e principalmente a paz consigo mesmo dentro desse turbilhão de responsabilidades, cobranças e pressões.

A cobrança primária é a vinda dos pais, inegável afirmar que é um dos piores tipos de pressões. Isso ocorre porque de maneira indireta e inconsciente eles esperam resultados imediatos e visíveis, que suas expectativas sejam superadas. Um clássico exemplo é quando o jovem não se sai bem no Enem no ano concorrido.

Os pais são reflexo da família que tiveram, que acabam depositando pressão a partir da expectativa criada individualmente ou conjutalmente de que o jovem será igual profissionalmente, tão inteligente quanto, ou tão bem sucedido quanto um outro alguém da família.

Logo, vem a pressão dos que mais cobram e não medem as maneiras de tal ato, a destemida sociedade. A sociedade cobra retornos de algo que nem depositaram. Ela espera que todos correspondam aos padrões impostos. Padrões são esses o de receber tal quantia salarial, cursando "x" profissão, morando em "y" lugar, tendo "z" quantidade de filhos.

Quem sofrerá as consequências das decisões, que é quem deveria estar decidindo por si só, acaba sendo colocado na posição de espectador, para apenas ver seu destino sendo traçado, quando na verdade, deveria estar ocupando o papel de protagonista. Ocupe seu devido lugar!

Tudo isso leva, automaticamente, á cobrança própria, que faz com que o indivíduo se cobre demais, pois o pensamento que se tem é de que precisa compensar o investimento dos pais, se parecer com o primo "x" para ser feliz e dar orgulho a familía, e, seguir o rumo que a sociedade preza para não ser julgado e rejeitado.

Quando tudo estiver desmoronando e você tiver sobrecarregado, é necessário respirar e colocar para fora o que se está sentindo. Não há problema algum em chorar e em as coisas não irem bem, nada é pra sempre. E se estiver demorando a passar, não exite em clamar por ajuda, de preferência profissional. Faça as coisas por você, viva por você, e não pelos outros.

Em suma, é necessário tapar os ouvidos para comentários alheios e nunca deixar de ter empatia pelos outros. Isso seria bem desempenhado através da comunicação da vítima com a sociedade e família. Outro meio seria fazendo com que se concientizassem da seriedade e importância das pressões psicológicas, cobranças depositadas e seus impactos através de debates em redes sociais, ter o assunto comentado por influenciadores digitais e palestras nas escolas. Só assim teremos uma sociedade com jovens emocionalmente saudáveis.

Escrito por Evelyn Lisboa
Redigido por William C.