Entre o primeiro semestre de 2018 e o primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 88% no desmatamento da floresta amazônica, isso corresponde a 2.400 km². E esse não foi o único problema relacionado à política ambiental que o Brasil enfrentou desde o começo de 2019.
Além da resistência do Brasil em assinar o acordo de Paris, que visa diminuir os gases do efeito estufa, autoridades europeias e autoridades francesas dos setores rurais e agrícolas, criticaram o acordo União Europeia-MERCOSUL devido as divergências nos padrões de exigência- alguns agrotóxicos que no Brasil são permitidos, na Europa são proibidos- essas preocupações se tornam ainda mais relevantes, quando se atenta para o fato de que, o acordo não prevê punições para quem descumprir as regras, portanto pode ser ineficiente.
Segundo Paulo Artaxo, físico da USP e pesquisador da Amazônia desde 1984, quando a Amazônia estiver 40% desmatada (o percentual atual é de 20%) será, então, um dano irreversível, pois não há como sustentar o ecossistema de uma floresta tropical chuvosa, sendo ela 40% desmatada. Isso aumentaria a quantidade de CO2 na atmosfera, afetaria todo clima global e, principalmente, o brasileiro, como o aumento da desertificação no nordeste.
O Brasil tem um grande potencial para melhorar os cuidados com o meio ambiente, além da responsabilidade política governamental, é claro, é necessário a conscientização. Boa parte do problema é resolvido se a população estiver ciente do que está acontecendo. O filósofo inglês Francis Bacon disse que só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe.

Matéria por: Ana Carolina
Redigida por: Thaís Silva.