Conhecemos junho como o mês do orgulho LGBTQIA+ no mundo inteiro e essa data é homenageada há mais de 50 anos por um período que é marcado por várias paradas, eventos e posicionamento público das pessoas homoafetivas pelos seus direitos.


Na noite de 28 de junho de 1969, aconteceu a Rebelião de Stonewall, a comunidade LGBTQIA+ sofreu uma violenta abordagem policial enquanto estavam em um bar chamado de Stonewall Inn, o único bar LGBTQIA+ da cidade de Greenwich Village na época, já que era crime ser LGBTQIA+ em todo país. Mas eles decidiram enfrentar a violência na qual eles eram vítimas, tornando-se uma revolta pelo mundo inteiro.

Esse resultou em muitos protestos e confusão, essas revoltas duraram 5 dias até serem totalmente contidas. Porém, só após 1 ano, em 1970, aconteceram as primeiras passeatas do orgulho gay nos Estados Unidos.

Em São Paulo, a primeira passeata aconteceu tem 1997, e desde então, todo dia 28 de junho acontece essa passeata aqui no Brasil, para celebrar à data.

Mesmo com isso, o Brasil é dos lugares mais perigosos para a população LGBTQIA+. Hoje em dia, a homofobia e a transfobia são crimes em nosso país, e o casamento homoafetivo estar previsto em lei mas mesmo assim, o Brasil é o país que mais mata transexuais segundo uma pesquisa do Trans Murder Monitoring. A cada 36 horas um LGBTQIA+ é vítima de suicídio ou homicídio.

Por isso, pode até ser perigoso só comentar sobre isso no mês de junho, e esquecer dessa pauta pelo resto do ano.

"Se uma pessoa ao seu lado for hostilizada pela identidade de gênero dela, qual será sua atitude? Parafraseando Djamila Ribeiro, não basta não ser LGBTFóbico, é preciso ser anti LGBTFóbico e responder às agressões cometidas contra nós, não com violência, mas com o que temos nas mãos: apoio e denúncia”, pontua o professor Marcelo Holanda. A comunidade LGBTQIA+ não vai retroceder até garantir todo seu direito.


Repórter: Beatriz Estanislau
Redigido por: Cassiane Araujo