O mau tempo causou 46 mortes e 4.794 desabrigados no Estado do RS, segundo as autoridades da Defesa Civil.


Ciclone extratropical: entenda fenômeno que causou mortes e alerta vermelho no RS — Foto: GETTY IMAGES   CRÉDITOS: g1.globo.com
Um novo ciclone extratropical — fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos fortes e faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos chamada família de ciclones — se formou no sul do Brasil na segunda-feira (4/09), trazendo fortes chuvas, fortes rajadas de vento e até granizo para o Rio Grande do Sul.
O mais recente balanço da Defesa Civil acerca das enchentes no RS, manteve o número de mortes em 46. Além disso, há também 46 pessoas que seguem desaparecidas por conta das chuvas. 
Muçum continua a ser a cidade mais afetada, com 16 mortes e 30 pessoas que necessitam de serviços de resgate paraserem encontradas. Lajeado (8) e Arroio do Meio (8) são outras duas cidades onde os moradores ainda estão desaparecidos devido às enchentes.
Segundo a Defesa Civil, o número de municípios afetados é de 92; o número de sem-abrigo mantém-se nos 4.794 e o número de pessoas afetadas mantém-se nos 340.918. Até onde sabemos, um total de 924 pessoas ficaram feridas e 3.130pessoas foram resgatadas. 
Houve estabilidade nos rios do Estado após as enchentes? 
De acordo com o site do Governo do Estado do Rio Grande do Sul — estado.rs.gov.br — “Após as enchentes registradas ao longo da semana no Rio Grande do Sul, a maioria dos principais rios do Estado caminha para uma situação de estabilidade. Agora, a elevação das águas está ocorrendo de forma bem mais lenta. Desse modo, o risco de desastres e estragos tende a diminuir.
Na quinta-feira (8/9), o rio Guaíba chegou a atingir 2,46 metros e preocupou as autoridades, pois vinha recebendo o pico das cheias do Taquari e dos Sinos. Entretanto, nesta sexta (8/9), o nível entrou em declínio e está em 2,38 metros, com previsão de diminuir ao longo dos próximos dias.”
“Os rios que registram inundação vão seguir em lenta elevação. No final de semana, devem atingir estabilidade e, na sequência, podem entrar em declínio”, relata Pedro Camargo, hidrólogo da Sala de Situação. 

O site continua dizendo: “Embora as perspectivas sejam positivas no momento, há previsões de volta de chuvas para a próxima semana na metade sul do Estado, o que pode provocar alterações nesse regime. As autoridades e a população devem ficar atentas aos avisos e alertas da Defesa Civil.”



FONTES DE PESQUISA: 


REPÓRTER: Sarah Sena 
REDIGIDO POR: Cassiane