fonte da imagem: Unifor.br

A internet e os smartphones foram criados para facilitar a comunicação, o acesso à informação e ampliar oportunidades. Contudo, é possível observar o uso excessivo de telas cada vez mais comum na sociedade atual, o que pode gerar algo chamado de Brain Rot, termo que se popularizou nas redes sociais e tem chamado a atenção de especialistas. Nesta matéria, será possível entender o significado desse termo, quais são os seus efeitos e como evitá-los.

O que significa “Brain Rot”?
Em 2024, o Dicionário Oxford elegeu o “Brain Rot” como a palavra do ano. O termo, que em tradução literal significa “apodrecimento cerebral”, faz uma crítica ao consumo excessivo de memes, vídeos curtos e feeds infinitos, que exigem pouco esforço mental. 
Essa exposição constante sobrecarrega o cérebro com estímulos, ativando repetidamente o circuito de recompensa por dopamina e criando um ciclo de busca por gratificação instantânea.
Um exemplo que ilustra o tema é a viralização recente de memes sem sentido, como “Ballerina  Cappucina”, mostrando de maneira clara que o nível médio do conteúdo consumido nas redes está cada vez mais medíocre.

Quais são os efeitos?
Passar longos períodos no mundo digital, consumindo conteúdos rápidos e superficiais, pode gerar diversos sintomas prejudiciais à saúde mental, como a fadiga, redução do raciocínio lógico, dificuldade de concentração, perda de criatividade, apatia e desmotivação.

Como evitar?
Felizmente, é possível introduzir alguns hábitos simples à sua rotina, que vão amenizar os impactos negativos do Brain Rot e recuperar a clareza mental: 

  • Estabeleça limites de tempo de exposição às telas;
  • Desative as notificações do seu celular;
  • Faça suas refeições sem celular na mesa;
  • Deixe os aparelhos eletrônicos de lado próximo do horário de dormir;
  • Programe atividades fora das telas, especialmente as que exijam trabalho mental, como ler um livro ou montar quebra-cabeça. 


Fontes:

Repórter: Ítalo L. Cardoso.
Redigido por: Lídia Lacerda